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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Parque Estadual da Cantareira - Núcleo da Pedra Grande

O Estado de São Paulo é um dos que originalmente mais abrigavam a região geográfica brasileira conhecida como Mata Atlântica. Com a extensa e devasta ocupação humana pouquíssimo se restou desse bioma. Em São Paulo-SP o Parque Estadual da Cantareira é um dos poucos locais onde podemos vivenciar a riqueza dessa biodiversidade. Este parque é uma unidade de Conservação Integral protegidos por lei, vinculados à Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

Entrada do Parque:


O Parque da Cantareira é dividido em 4 núcleos, que pelo que nos pareceu não são interligados entre si, então cada um tem uma entrada por um local diferente. A moça da bilheteria falou que tem um núcleo que se entra pela cidade de Marília (não sei qual é, já que não aparece no guia)  e outro por Guarulhos. Enfim, ainda não fomos nesses outros núcleos, mas são estes 4: Núcleo da Pedra Grande - Rua do Horto, 1799 São Paulo-SP, acesso à trilha da Pedra Grande das 8-15h ; Núcleo do Engordador - Av. Cel. Sezefredo Fagundes, 19.100 São Paulo-SP ; Núcleo das Águas Claras - Av. Sen. José Ermínio de Morais, s/nº São Paulo-SP; Núcleo Cabuçu - Av. Pedro de Souza Lopes, 7903 Guarulhos-SP.


O núcleo da Pedra Grande, tem como destino chegar na Pedra Grande, onde se tem uma vista panorâmica da cidade de São Paulo, e é para quem gosta de caminhar bastante. Considero nível fácil para quem está acostumado a andar e nível difícil para quem não está. Primeiro porque de dentro do parque, são aproximadamente 3km de subida, e além da Pedra Grande há outras trilhas, em chão de terra e totalmente arborizadas que são uma delícia para caminhar.


Todo o parque é sinalizado com placas indicando as trilhas e as direções. Não é necessário guia e também mesmo que se quisesse um guia, dentro do parque não tem. O ingresso custou, em jan/2015 12 reais a inteira e 6 reais a meia. Para chegar, é possível ir de carro e estacionar perto desta entrada, não sei se cobram para estacionar ou se tem 'franelinha', ou então dá para estacionar no Horto Florestal, outro parque que tem bem próximo, só que aí inclua mais 1 Km de subida até o Cantareira. Além de carro, é possível chegar do metrô Santana, ou metrô Parada Inglesa, ambos linha azul, e de lá pegar um ônibus. alguns ônibus o deixaram próximo do Horto Florestal, então você terá que atravessar o horto para subir até o Cantareira, e outros o deixaram na ladeira do Cantareira. Mas de qualquer forma você terá que subir a pé até o parque. Alguns ônibus que saem do metrô Santana são: linha 1018-10 Metrô Santana/Vila Rosa ; linha 2740-10 Metrô Santana/Pedra Branca. Do metrô Parada Inglesa: linha 2740-41 Metrô Parada Inglesa/Horto Florestal.



Ficou claro para ler, mas está escrito TRILHA DA PEDRA GRANDE, EXTENSÃO (ida e volta),
9,6 km, TEMPO DE PERCURSO 3h00, NÍVEL DE DIFICULDADE alto. Acho que essas informações estão exageradas, mas tire suas conclusões..


A trilha para Pedra Grande é toda asfaltada e arborizada. As demais trilhas são feitas em chão de terra.







Vista da Pedra Grande:














Há um pequeno museu perto da Pedra, mas estava fechado, próximo, há também um outro mirante com vista para a cidade.

















Museu:




Quando saímos da Pedra Grande, que tem a trilha asfaltada, fizemos a Trilha das Samambaias-Açu e a Trilha das Águas, ambas trilha em terra. Estas trilhas ficam a primeira esquerda, de quem está descendo da Pedra Grande, ou a última direita antes de chegar na Pedra.

Trilha das Samambaias-Açu (é uma pequena subida):




Quando estiver chegando perto das duas trilhas, você irá ver esta placa que te deixará na dúvida, se a Trilha das Águas é a subida, ou a trilha da esquerda. A trilha da subida é a da Samambaia-Açu, e da esquerda a das Águas. Nós não achamos, mas quem foi pela Samambaiaçu disse que há um local que você vira e entra na das Águas.


Local da dúvida, subida (Trilha da Samambaiaçu) ou esquerda (Trilha das Águas):




Estou devendo a foto da pequena cascata das águas. Ela é bem pequena, e como estamos com déficit de chuva em São Paulo ela está bem seca. Nosso passeio terminou por aqui, mas vale lembrar que há várias outras pequenas trilhas em terra, não asfaltada para explorar ainda mais esse pedaço de natureza tão lindo e tão escasso.

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